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Durante a antiguidade clássica foram erguidas obras arquitetônicas de grande valor artístico. O poeta Antípato de Sidom cantou sobre essas obras magníficas. No mundo atual só as pirâmides de Quéops resistiram ao tempo. 

1. Pirâmide de Quéops



A Pirâmide de Quéops, também conhecida como a Grande Pirâmide, é o monumento mais pesado que já foi construído pelo homem. Possui aproximadamente 2,3 milhões de blocos de rocha, cada um pesando em média 2,5 toneladas. A grandeza desses blocos pode ser observada figura abaixo, que mostra pessoas escalando a pirâmide. Com mais de 146 metros de altura, só foi ultrapassada em altura no século XVI pela torre da Catedral de Beauvais que foi terminada em 1569, tendo ruído 4 anos depois em 1573.

A altura da pirâmide de Quéops só veio a ser novamente ultrapassada no século XIX, quando foram terminadas as torres das catedrais de Rouen - com 148 m -, de Colônia - com 157 m - e de Ulm - com 161 m. E principalmente com a inauguração da Torre Eiffel em 1889, com 300 m de altura. 

Durante séculos a humanidade vem se perguntando como essas enormes construções foram erguidas, como blocos de granito de 50 toneladas foram trazidos de Assuã, como foram erguidos a essa altura. Uma coisa é certa, dois recursos eram abundantes, mão de obra e tempo. De acordo com o historiador grego Heródoto, apenas a preparação do platô de Gizé levou uma década e a construção da pirâmide mais duas, tendo por volta de 100.000 homens trabalhado na construção da Grande Pirâmide. Como Heródoto esteve no Egito dois mil anos depois da construção das pirâmides seus dados não eram totalmente aceitos. Recentemente, os estudos do piramidologista alemão Kurt Mendelssohn levaram a conclusão de que por volta de 80.000 homens trabalharam na construção da Grande Pirâmide, sendo que 10.000 empregados permanentemente e 70.000 homens sem qualificação empregados durante as cheias do Nilo. O próprio Mendelssohn mostrou que diversas pirâmides eram construídas simultaneamente, dessa forma, o número de pessoas utilizadas pode ter chegado a 150.000, valores próximos aos descritos por Heródoto. Sem dúvida uma enorme quantidade de trabalhadores, sobretudo em relação à população egípicia de 5.000 anos atrás. 
 
Outra característica impressionante é a precisão "topográfica" dessas construções. Na Pirâmide de Quéops, a base não apresenta variação de nível superior a 2,5 cm e os lados da base variação de comprimento superior a 20 cm. Igualmente precisa é a orientação das faces da pirâmide aos quatro pontos cardeais e a inclinação das faces a 51° 52’ com a horizontal.

Externamente a Grande Pirâmide é muito semelhante a estruturas anteriores, mas internamente seu arranjo de passagens e câmaras é único.


2. Jardins suspensos da Babilônia



Foram construídos por Nabucodonossor, segundo historiadores do passado, para sua esposa e rainha, que ele tinha trazido da Média, e tinha "paixão pelos arredores montanhosos" de usa terra natual. A rainha, achando a cidade da Babilônia muito plana e depressiva, foi a inspiração para o rei criar o jardim cheio de terraços, para recriar o terreno verde e montanhoso de sua terra natal.

A construção dos jardins em terraços, fazia com que estes se parecessem com pequenas elevações, ou montanhas, com as árvores ao topo, sendo vistas de uma distância considerável por sobre as muralhas do palácio de Nabucodonossor. Sem dúvida, este fato fez perpetuar o sentido de ilusão e maravilha se perpetuasse e o termo jardins suspensos também, ao invés de sobrepostos. Os jardins botânicos com flores fragrantes e esculturas surgiam dentre picinas e fontes. Árvores frutíferas acentuavam as áreas retangulares cultivadas, sob a sombra das árvores. Água descia em cascata do lago reservatório por sobre a vegetação localizada em baixo.

Os jardins suspensos foram construídos sobre uma fundação de poços em forma de arcos, e se erguiam até 75 pés. Eles eram revestidos de betume para ficarem à prova d´água, e feitos de tijolos cozidos e chumbo para manter os poços secos. A estrutura de terraços era coberta por rejeitos suficientes para suportarem grandes árvores e máquinas de irrigação. Restos de poços foram descobertos, o que sugere que a técnica de roldanas e baldes ou Doria deve Ter sido usada ali para levar a água até os pontos mais altos do terraço. Os Jardins eram, de fato, um grande jardim artificial, consistindo de um terraço de tijolos de cerca de 120 metros quadrados x 23 metros quadrados acima do solo. Pedras são muito raras na Babilônia, portanto como em todas as construções, eles eram feitos de tijolos. Os tijolos eram ocos, com interior de areia, de forma que as árvores maiores e outras plantas pudessem ser plantadas. Degraus permitiam a passagem de um terraço para o outro.

A fim de irrigar as flores e árvores do jardim, escravos trabalhavam em turnos a fim de manter funcionando o sistema de roldanas e baldes que levavam a água do rio Eufrates até as picinas que distribuíam as águas por canais. O sistema de irrigação dos Jardins era inédito, pois raramente chovia na cidade da Babilônia. Uma bomba de correia consiste de duas roldanas, one sobreposta sobre a outra, ligadas por uma correia. Baldes estão dependurados na correia. Quando se acionam as roldanas, os baldes mergulham na picina e se enchem de água. No patamar inferior está uma picina cheia de água. . A correia levanta os baldes até os níveis superiores, onde os baldes são derramados nas picinas superiores. A seguir, a correia então carrega os baldes vazios até em baixo, para serem novamente cheios de água. A picina no topo dos jardins podia então liberar água para os jardins, através de diques que seguiam por canais que atuavam como rios artificiais para aguar os jardins. As roldanas tinham uma manivela e eixo, e os escravos forneciam a força necessária para acioná-las. Os canais eram feitos de tijolos, para que a água não destruísse as fundações. Os canais eram revestidos de metais que não oxidavam, tais quais zinco e bronze. Não foi encontrado ferro no sistema, portanto não sabemos se o ferro era conhecido na Babilônia, a não ser pelo que eles haviam coletado deste mineral através da queda de meteoritos. A figura abaixo mosta o sistema de irrigação dos Jardins Suspensos.


3. Estátua de Zeus em Olímpia
 
   
A estátua de Zeus na cidade de Olímpia, foi construída por volta de 450 a.C., em homenagem ao principal deus grego, pelo escultor e arquiteto grego Fídias. Construída em estilo dórico, com 12 metros de altura, era revestida de marfim, ébano, ouro e pedras preciosas. Zeus está sentado em um trono, sobre sua cabeça uma representação de uma coroa de ramos de oliveira, na mão esquerda segurava um centro, sobre o qual havia a escultura de uma águia e na mão direita, uma escultura da deusa da vitória. Em 170 a.C., um terremoto abalou o templo e a estátua. O monumento foi restaurado, mas no século IV sofreu novo ataque, quando o imperador Constantino de Bizâncio determinou que fosse retirado todo o ouro que decorava o templo. Transferida para Bizâncio em 420, foi destruída por um incêndio em 475. 


4. Templo de Ártemis em Éfeso


 

O templo de Ártemis em Éfeso (ou templo de Diana), foi construído em honra da Deusa Ártemis, deusa da caça e da fertilidade. Os colonizadores gregos encontraram os habitantes da Ásia Menor cultuando uma deusa que identificaram como Ártemis. Então construíram um pequeno templo que foi reconstruído e aumentado muitas vezes. Somente na quarta expansão o templo, que levou 120 anos para ser terminado, foi incluído na lista das sete maravilhas do mundo antigo. Este templo foi o maior templo do mundo Antigo e o feito mais significativo da civilização grega e do helenismo. Media 138 metros de comprimento por 71,5 metros de largura com 127 colunas de 19,5 metros de altura e era famoso pelas obras de arte, entre elas a escultura da deusa em ébano, ouro, prata e pedra preta. O templo em Éfeso (agora Selcuk , na Turquia) era quase todo feito em mármore. Duzentos anos depois foi destruído por um incêndio, provocado por um homem da terra chamado Herostratus, na tentativa de imortalizar o seu nome. Foi reerguido por Alexandre III da Macedônia, e destruído a segunda vez no século III d.C. por um ataque dos godos.

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